
Dizem...
Amélia que era mulher de verdade! Eu sou apenas uma mulher, e gosto de reivindicar o direito de sê-la.
Não faço tudo com perfeição, alguns fios de cabelo branco, apesar de todas as tentativas para evitá-los, aparecem.
Uso cremes para retardar o envelhecimento, e se à noite tenho homéricas enxaquecas é porque me sinto cansada de vez em quando.
Nem sempre estou disponível, pronta e cometo erros. Engano-me, como qualquer outro ser humano normal. Gosto de roupas, sapatos, livros, perfumes e flores!
Um minuto de atenção me faz ganhar o dia. Sou sensível, emotiva, frágil, mas sei ser forte quando preciso!
Minha única busca, o amor e tudo o que dele resulta: Filhos, trabalho, dia-a-dia e felicidade. Vou além: Quero segurança, andar de mãos dadas, ser pega no colo e ser chamada de minha mulher!
Minhas lágrimas me traem quando menos espero. E desespero.
Detesto a solidão, a falta de atenção! Sou impaciente e não gosto de esperar, não quero ser objeto e nem ter dono.
Sou capaz, por mim mesma, amando, me entregando de todo e ser fiel. Sem amarras, simplesmente por amor.
Posso ferir, como todas as rosas, mas perfumo também, dou encanto.
Ilumino o amor como só as mulheres sabem fazer. Compenso se assim posso dizer. Há sempre um preço para a felicidade e tocar nela é aceitar pagar esse preço.
Sou Amélia dos tempos modernos, mais independente, sabendo o que quer, e o que quero, é continuar a ser eu Mesma!
Baseado no texto “Amélia de hoje” de Leticia Thompson.
Foto: Campanha Tra La La (linha de lingerie inspirada nas Pin-Ups).
Bjinhos
Amélia
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